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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Poema Marginalização

FOME
 PEDRO HENRIQUE (O mais novo e talentoso poeta de Macapá)

Observo a rua
Longa e marginalizada
Pela brutalidade dos homens
...Pela "nóia" fútil e desmedida
Que despreza a humanidade
A sensibilidade 
A simplicidade.

Arando a terra
Para uma miséia que nasce,
cresce, se expande...
Ataca por todos os lados
Derrubando e amassando

A massa,
O pão, 
As flores.

A hipocrisia dos homens faz barulho
e todos fingem que não ouvem...
Será possível?

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